CineEco 1996

II Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela

26 de Outubro a 3 de Novembro de 1996

Programa

Filmes Premiados

 

No Cine Teatro de Seia e no campo das ante-estreias, destaca-se “Ilheu de Contenda”, uma co-produção luso-cabo verdiana, realizada por Leão Lopes, e ainda “Quatrilho”, um filme brasileiro de Flávio Barreto, que esteve nomeado para o "Oscar" de melhor filme estrangeiro de 1996. Ambos os filmes se integram numa estratégia definida para o futuro deste “Cine Eco” que se propõe dar uma atenção muito especial à produção de países lusófonos, o que se deverá concretizar já de forma muito mais evidente na próxima edição de 1997.


No mesmo Cine Teatro haverá sessões matinais especialmente dedicadas ao público mais jovem, nas quais se poderão ver títulos como “A Máscara”, “Pocahontas”, “Os Flinstones”, “Pateta, o Filme”, “Os Rivais” (Toy Story), “Casper”, “O Estranho Mundo de Jack”, “Um Porquinho Chamado Babe” ou “A Chave Mágica”.


Nas restantes sessões serão apresentados dois conjuntos de películas, agrupadas em secções, uma que tem por designação “Outras Terras, Outras Gentes”, que procurara sobretudo ter como referência comum a relação do homem com o seu habitat natural, e que agrupa obras como “Querido Diário”, de Nanni Moretti, “Viver”, de Zhang Yimou, “Sol Enganador”, de Nikita Mikhalkov, “Rangoon”, de John Boorman, “Chungking Express2, de Hong Kar-Wai, “O Carteiro de Pablo Neruda”, de Michael Radford, “As Pontes de Madison County”, de Clint Eastwood, “Priscilla, a Rainha do Deserto”, de Stephan Elliot, ou “Braveheart”, de Mel Gibson.


Uma outra secção, a que se chamou “Ameaças do Futuro, Hoje” reúne um conjunto de filmes onde se questionam ameaças reais que pairam sobre o nosso planeta e as sociedades contemporâneas, tais como “Underground”, de Emir Kusturica, “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino, “Seven”, de David Fincher, “Assassinos Natos”, de Oliver Stone, “Noites Bravas”, de Cyril Collard, “O Ódio”, de Mathieu Kassovitz, “A Verdade da Mentira”, de James Cameron, “Dossier Pelicano”, de Alan J. Pakula, “A Rede”, de Irwin Winkler, “Fora de Controle”, de Wolfgang Petersen, “Speed”, de Jan De Bont, “Herois por Acaso”, de Philip Alden Robinson, “Waterworld”, de Kevin Reynolds, “Apollo 13”, de Ron Howard, “Maré Vermelha”, de Tony Scott, “Leaving Las Vegas”, de Mike Figgis, “12 Macacos”, de Terry Gilliam ou “O Reino” (Kingdoom), de Lars Van Trier.


Importante será ainda a “Mostra do Cinema Cubano”, que muito recentemente foi exibida na Videoteca de Lisboa e no VideoViana 96, e que agora surge em Seia, mercê de um acordo de colaboração estabelecido entre a Videoteca de Lisboa e o CineEco. Teremos então oportunidade de ver obras essenciais da filmografia cubana e que vão de 1974 até à década de 90, todas elas inéditas no nosso País em circuito comercial: “La Bella del Alhambra”, de Enrique Pineda Barnet (1989), “Cecilia”, de Humberto Solás (1981), com Daisy Granados e Imanol Arias; “De Cierta Maneira”, de Sara Gómez Yera (1974), com Mario Balmaseda e Yolanda Cuéllar; “Retrato de Teresa”, de Pastor Vega (1979), com Daisy Granados e Adolfo Llauradó; “Clandestinos2, de Fernando Pérez (1987), com Luis Alberto Garcia, Isabel Santos e Susana Pérez; “Papeles Secundarios”, de Orlando Rojas (1989), com Rosa Fornés e Juan Luis Galiardo; “Mujer Transparente”, filme em 5 episódios (1990): Isabel, de Hector Veitia; Adriana, de Mayra Segura; Julia, de Mayra Vilasis; Zoe, de Mario Crespo; Laura, de Ana Rodriguez; finalmente, “Adorables Mentiras”, de Gerardo Chijona (1991), com Isabel Santos, Luis Alberto Garcia e Mirtha Ibarra. A estas obras junta-se ainda “Morango e Chocolate”, de Tomás Gutierez Álea, um cineasta recentemente falecido e que assinou alguns dos maiores êxitos nacionais e internacionais do cinema cubano. A acompanhar esta Mostra estará em Seia Hortensia Tolón, argumentista e dramaturgista, com quem o público poderá debater as obras visionadas, a história e a situação actual da cinematografia cubana.


O vídeo educativo estará igualmente presente em séries como “Geo Kids” ou “Os Grandes Predadores”. Também os mais jovens poderão ver episódios de “Tiny Toons”, uma das mais populares séries de animação norte americana.


Mas a grande secção da edição de 1996 de Cine Eco terá como tema os “100 Anos de Cinema Português”, sendo exibidas obras importantes da nossa cinematografia, desde alguns clássicos até obras recentes, como “O Convento”, de Manoel de Oliveira, “A Comédia de Deus”, de João César Monteiro, “Cinco Dias, Cinco Noites”, de José Fonseca e Costa, “O Corte de Cabelo”, de Joaquim Sapinho ou “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão. A edição do catálogo-programa, vários colóquios e uma Exposição sobre o Cartaz no Moderno Cinema Português completam o II Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela.

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